quinta-feira, 31 de maio de 2012

Apresentação do Grupo II

O Grupo II, composto por Priscilla Soares,   Vanessa Correa, Jéssica Lucena,  Stefany Matos, Daniele Costa, Isabella, Camila e Bruno.
nos trouxe uma brilhante apresentação do texto:
                        "Das Aprendizagens e das Metodologias de Ensino - Dilemas da Gestão Escolar" -Professora Amélia Escotto.
                                      A reflexão do texto é pautada no papel do gestor escolar, onde eles nos apresentaram dinamicamente as seis propostas para o perfil do bom gestor:  leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade, a sexta palavra não foi escrita pelo autor dessa teoria, Ítalo Calvino, pois ele veio a falecer antes que pudesse terminar sua obra.

G
R
U
P
O
II


Esta fotografia foi da dinâmica que eles realizaram em sala de aula. Onde cada grupo deveria escrever em uma folhinha de papel, uma característica essecial para o perfil profissional do professor/gestor. De forma original e descontraída o grupo apresentou o comportamento típico de professores em sala de aula. Comportamento este, que deve nos mobilizar a agir e reagir diferente, nos esforçando para um trabalho de maior qualidade. Veja o vídeo abaixo :)







Apresentação do Grupo I


O Grupo I, composto por Anailza , Ana Paula , Camila e Claúdia , nos apresentou o texto :
     "Interação, alfabetização e letramento: uma proposta de/para alafabtização, letrando. (Sérgio Roberto Costa)",        
                                                   que trata justamente da temática mais polêmica abordada em sala, LETRAMENTO X ALFABETIZAÇÃO. O grupo se propôs a trazer um esclarescimento sobre os dois conceitos à luz de Bourdieu e das reflexões do autor, Sérgio Costa. Na apresentação do grupo, ficou muito nítido o papel dos professores frente a temática da alfabetização, do incentivo e estimulo à leitura, como discutimos tantas vezes. Por isso, para complemento do trabalho, acrescentei um vídeo muito interessante, segue abaixo. Durante anos pensava-se que ser alfabetizado era conhecer o código linguístico, ou seja, conhecer as letrinhas do alfabeto. Após as discussões da turma e também apresentação do grupo I, posso dizer que ficou claro para nós que aprender uma língua não é só aprender palavras, mas é também aprender seus significados culturais, e, com eles a maneira de que cada pessoa interpreta a sua realidade. O grupo também enfatiza o princípio freiriano de que, o melhor método de alfabetização é aquele que envolve a realidade do aluno. E letrar, significa a inserção do indivíduo ao mundo letrado, trabalhando diversos usos da escrita no meio social. É formar um leitor capaz de interpretar o que lê.

"A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve,
 mal vê." 
Malba Tahan


Este vídeo pertence ao Módulo I do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), realizado pelo MEC em 2001. Nesta primeira parte, você verá um conjunto de entrevistas que vão lhe ajudar a compreender as ideias que as crianças constroem sobre a escrita antes de se tornarem capazes de estabelecer uma correspondência entre partes do falado e partes do escrtio. Isto é, antes da fonetização da escrita. Há continuações que nos ajudam a entender melhor todo este processo.
"Eu sei que nada sei!

Mas desconfio de muita coisa."


Guimarães Rosa

Palavras de quem sabia o que dizia...


"Para Sara, Raquel, Lia e todas as Crianças"

Por Carlos Drummond de Andrade
Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosidade de aprender
que é em vocês natural.
Eu queria uma escola que educasse
seu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais,
seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira
viva e atraente.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.
Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.
Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...
Oh! meu Deus!

Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.

Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...
Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a
cooperar, a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.
Que vocês aprendessem
a transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada
sentimento, cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça:
Deus que livre vocês
de um professor incompetente.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Eu adoro LER ! :D


Achei essa imagem LINDA, LINDA, LINDA e amei! Resolvi compartilhar com vocês :D

Eu adoro ler, e você??? ^^

sábado, 26 de maio de 2012

Estratégias divertidas =)


Vocês conhecem a Cantora gospel, Cassiane? Pois bem, para quem não conhece, ela é uma das cantoras gospeis mais conceituada, sua carreira se estende por mais ou menos 30 anos, atualmente ela é pastora de uma das Igrejas Assembleia de Deus em Nova Iguaçú, minha denominação. Ela é casada com o maestro e também produtor musical Jairinho Manhães, muito conhecido no mundo gospel pelos seus vários trabalhos em cds de outros cantores, também conhecidos. Os dois tiveram três filhos, Jayane, que segue os passos da mãe, ainda crianças gravou 2 cds infantis e tem melhorado sua técnica vocal, este vídeo é antigo. Caio e Joshua, seus irmãos não seguiram ainda por este mesmo caminho.
Mas o ponto em que eu quero chegar é: É possível trabalhar de formas divertidas com as crianças não só a alfabetização, como também o letramento, uma vez que os dois andam juntos é e bom que a pessoa trabalhe para o desenvolvimento dos dois conceitos. Se letramento é a significação das palavras, é dar sentido, então o trabalho que as canções fazem é esclarecer de maneira quase não perceptível à criança, diversos significados e conceitos. Nesta canção, quando separamos as letrinhas que formam o nome: J-E-S-U-S, é um alvoroço entre as crianças. Digo isso por experiência, trabalho há anos com as crianças da minha igreja. Através dessas simples musiquinhas, muitas vezes bem "bobinhas" para os adultos, conseguimos desenvolver na criança:
  • A percepção das letras. Aqueles que estão sendo alfabetizados, reconhecem as letras de seus nomes e associam com as letrinhas da canção.
  • Aqueles que ainda não são alfabetizados, conhecem pelo menos 4 letras, e por íncrivel que pareça, quando iniciam seu processo de alfabetização na escola, já reconhecem as 4 letras.
  • Desenvolvimento dos princípios bíblicos, que dentro do trabalho que faço na igreja, é necessário. #Sabemos que as igrejas trabalham com educação religiosa.
Enfim, é algo simples, que se torna uma brincadeira e sem que eles percebam estão aprendendo e o mais importante, realmente assimilando os conhecimentos passados através da canção.
Há também uma outra cantora de que gosto muito, acho ótimo o trabalho das canções dela com as crianças, principalmente por ela já ter uma longa carreira com o mundo infantil e não só as crianças que são educadas no protestantismo a conhecem, todas as outras crianças de demais religiões também conhecem. Falo da Aline Barros, segue um vídeo que gosto de trabalhar também.

Este vídeo foi gravado  em 2007, Aline também é famosa no meio gospel, como já contei, ela começou sua carreira aos 17 anos, desde então, não parou mais. Ela é compositora, apresentadora e empresária, ganhadora de 11 Troféus Talento, 4 Grammys Latinos, 1 Dove Awards, 1 Trófeu Promessas e 1 Brazilian International Press Award. Também é pastora pela igreja Comunidade Internacional da Zona Sul, no Falmengo, Rio de Janeiro.
E para quem está pensando que não é possível aflabetizar e letrar nos trabalhos realizados dentro das igrejas, enganam-s.Ttabalho, comprometimento, força de vontade e boa vontade é o que move o professor, se existe paixão pelo o que você faz, ai sim, você é capaz de fazer diferença na vida das crianças. Ainda que o seu ambiente de trabalho não seja satisfatório para o ato, a ação do trabalho, nesta Faculdade de Educação, estamos sendo ensinados a trabalhar com excelência ainda que a estrutura seja ruim, somos instruídos a fazer algo diferente e não acostumarmos com a falta de. Se pensar dessa forma, seu trabalho terá valido a pena. Caso contrário, você é só mais um insatisfeito com a vida, sem vontade de ser melhor e sem o dom de ensinar.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alfabetização & Letramento

     Após termos feito a discussão do texto  "Alfabetizar Letrando" de Luciana Garcia , fica muito claro para mim que é papel do professor fornecer ferramentas para que o aluno construa o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita. Principalmente quando tratamos da Educação Infantil, ai o papel da escola é maior na apropriação da escrita alfabética e significação das palavras. Isto porque, quando tratamos de letramento, queremos justamente trabalhar o conceito de significação das palavras, e alfabetização compõe o que chamamos reconhecer e decodificar o código linguístico. Por isso, " É essencial praticar a leitura e a escrita no cotidiano escolar “trabalhar com palavras”, propiciar aos alunos refletir sobre elas, montá-las e desmontá-las", de acordo com  (MENDEL, 2008). É necessário que o professor entenda que a prática da leitura e da escrita em sala de aula, ajuda o aluno a ativamente, construir essa "invenção social", (de acordo com VYGOTSKY), que é a escrita alfabética. Pensar novas formas de ensinar as crianças e estimulá-las a ler, escrever, pensar, refletir, criticar.... chega a ser um pouco redundante, mas é preciso que o professor compreenda que é papel dele pensar em novas práticas e atividades, novos modos de incentivo.
     Então escolhi este vídeo para a ilustração dos meus pensamentos. Foi para mim, uma experiência incrível a construção que essa professora desenvolveu com seus alunos, com certeza é uma prática que eu vou levar para minhas turmas também.





Esta dinâmica foi realizada pela professora Giani, da rede municipal de Joinville :)

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Como é possível incentivar as crianças à leitura?

Na aula de hoje nós trabalhamos o texto, Alfabetizar Letrando - Luciana Soares
onde levantamos questões sobre o incentivo à leitura. 
  • Como é possível estimular a leitura às crianças? 
  • O que pais e professores podem fazer para que a criança se desperte para a leitura?
  • Como os pais interferem nesse processo? 
  • O que os professores podem fazer para tornar a leitura interessante e não maçante?
É preciso que entendamos que os pais e também os professores são responsáveis pelo interesse da criança pela leitura. Este, pode parecer um posicionamento errôneo, mas é a realidade. Ao invés de deixarem de aplicar a leitura como um castigo ou uma obrigação, o diferencial é mostrar a criança que a leitura apresenta um mundo diferente dando-lhes a oportunidade de criar, inovar, fantasiar, viajar e sonhar. Claro que não podemos fugir da realidade da criança, mas não é proibido o incentivo aos sonhos, até porque, com dedicação e força de vontade é possível mudar a nossa realidade. Já tivemos muitos exemplos de  superações, encontramos ai mais um meio de incentivarmos a leitura, trazendo histórias de pessoas que romperam com seus limites e deram um rumo melhor às suas vidas. Por isso é necessário que os pais e professores assumam o papel de mediadores entre criança e leitura e desse modo, ao pensamento crítico. Quando pensamos em uma maneira de incentivá-los, lembramos das contações de histórias, que podem ser realizadas em sala de aula, em casa pelos pais ou até mesmo num encontro de pais e professores. Essa também é uma outra questão importante, o encontro de professores e pais nas escolas, para analisar o desenvolvimento do aluno e também como ajudá-lo. Os pais são espelhos para seus filhos, se o pai não pratica a leitura o filho tende a não praticar também. Mas se o pai, ainda que não pratique, estimule o seu filho a praticar e esteja ao seu lado apoiando, este filho conseguirá desenvolver este hábito com mais facilidade. Eu me lembro que quando estava cursando o antigo CA, hoje é a primeira série, eu havia saído da creche direto para uma escola grande. Fiquei meio perdida e não estava acompanhando a minha turma, a professora chamou minha mãe, que trabalhava muito e quem me criava era a minha avó, e disse a minha mãe: "- Mãezinha, se a senhora não estudar com a sua filha, ela vai reprovar." Eu realmente não me lembro de ter tido problemas com a leitura, desde que me entendo por gente, sempre gostei de ler e procurei ler bastante. Mas a minha professora, tia Sandra, como era carinhosamente chamada pela turma, conversou com a minha mãe e a deixou consciente de que precisava me ajudar. A partir disso, eu comecei a ler mais e sair da frente da tv, como ficava todas as tardes. Minha avó também interferiu no processo, líamos juntas a bíblia, revistas, jornais, meus livrinhos de historinhas... e assim, eu desenvolvi gosto pelo ato de ler. Sendo assim, fica claro a importância que os pais têm na formação das crianças como leitores. E cabe ao professor observar e auxiliá-los, pois é bem verdade que muitos pais não sabem como ajudar seus filhos.