quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Menina que Odiava Livros



Esse pequeno filme é muito interessante,  incremento* ainda mais nossa discussão sobre o evento que ocorreu no dia 12 de abril, referente à Escola Municipal Barro Branco sobre a importãncia da leitura, sobre as descobertas maravilhosas que só podem ser vivenciadas pelos leitores. Achei a abordagem da história muito interessante e dinâmica contribuindo para o incentivo pela leitura, trazendo aos alunos a percepção de como o ato de ler abre portas e transforma as pessoas em seres mais capacitados, tanto cognitivmente, quanto socialmente e também criativamente. Essa historinha tão simples realmente me cativou, espero que você também faça bom proveito!

O Uso do Portfólio na Formação de Professores


"O professor desenvolve e produz teoria da sua própria ação. Contudo, tal concepção da teoria e prática ainda é pouco vivenciada nos cursos de formação de professores"
            Baseada em minha experiência  no uso do portfólio, posso afirmar que é possível sim, usá-lo como um método eficiente para avaliação e para aprendizagem. Isso porque, com o Portfólio eletrônico, encontramos vários métodos de expor nossas percepções e entendimentos. O usuário tem a liberdade de escrever e reescrever, postar imagens ou fotos que ilustrem seus  pensamentos, de formas até, um tanto quanto mais espontâneas utilizando como por exemplo, as charges. Há também a possibilidade de postarmos vídeos, para incrementar o conteúdo do blog, ou músicas que também sirvam para ilustração das atividades e pensamentos. Estamos acostumados com o Portfólio na disciplina de Artes, cursos de graduação que trabalham disciplinas artísticas. E finalmente essa possibilidade vem sendo estudada para ser trabalhada no curso de formação de professores. É essencial que o professor tenha acesso ãs tecnologias. É dessa forma que ele estreita os laços com seu aluno, mostrando a ele as "N" possibilidades de apresentar o que ele sabe, o que ele conhece, o que ele entende do mundo. É fácil perceber como é o dia-a-dia do seu aluno, como ele vê o mundo e o conteúdo que ele aprendeu quando você abre para o debate, para o trabalho e parte desse ponto, para uma análise de tudo o que ele faz.Partimos do princípio de que, o conhecimento não pode ser dado apenas como algo que você adquire e pronto. Ele, na verdade, deve ser construído e renovado, ampliado e reconduzido, todos os dias. Creio sim, que esta forma de avaliação e condução de conhecimento, deve ser implantada nos cursos de formação de professores, seja magistério, seja graduação, para que assim, os professores comecem a preparação para o trabalho com seus alunos em sala de aula. Acho também que para as crianças, esta será uma forma de auxílio tanto para seu desenvolvimento cognitivo, quanto para sua auto-estima. É impressionante como o resultado de provas e/ou trabalhos arrasam com a auto-estima da criança... ela não consegue enxergar o que é capaz de fazer, só enxerga na realidade, o seu fracasso. Apresentando o portfólio às crianças, permitimos que elas digam aquilo que sabem e perceberemos quais são suas deficiências, e assim sanar suas dúvidas Além disso, a criança encontra todas as suas produções, ela vê o que está construindo e percebe tudo o que ela é capaz de fazer, é uma sensação prazerosa de que você produz conhecimento, não só adquire.

Escola Municipal Barro Branco



"Os Fantásticos Livros Voadores"


Na última quinta-feira, dia 12 de abril, tivemos a oportunidade de participar de um evento da Escola Municipal Barro Branco em parceria com a FEBF, que tratava sobre leitura. Entrevistamos duas professoras que atuam nesse projeto de extensão da UERJ, elas  nos disseram que o projeto visa envolver a comunidade local, despertando o interesse pela leitura. 





A plestrante da manhã era a Professora Maria Dolores Coni Campos, nos contou sobre suas experiências riquíssimas como educadora e alfabetizadora, de forma divertida, dinâmica e inspiradora. Nos emocionou com a forma que conta histórias e se conseguiu entreter adultos, imagine a mágica que realiza com as crianças. Trouxe para nós algumas de suas muitas histórias... e uma delas, foi a obra de
Cecília Meireles - A língua do NhemMais uma vez conquistou todo o plenário, arrancando aplausos e admiração por seu excelente trabalho!


Os alunos da Escola Barro branco fizeram uma apresentação linda sobre a vida de Cecília Meirelles e contaram a história dessa grande autora, confesso que meus olhos encheram de lágrimas quando eles terminaram. É emocionante quando vemos o poder de cada criança, elas são incríveis! Guardam informações que nós adultos não conseguimos entender como é possível! Foi linda a apresentação deles, você pode ver agora....




terça-feira, 3 de abril de 2012

O Processo de Aquisição da Escrita na Educação Infantil

Suely Amaral Mello

Debate 2  =)

 


         A autora se baseia em estudos e conhecimentos de Vygotsky para desenvolver seu texto, partindo da ideia de que para a realização de atividades através das quais as crianças se apropriam da cultura, é necessário apontar o caráter ativo da criança que está aprendendo.         Ela acredita que deve-se buscar uma inversão nesse processo de contaminação das crianças dentro das escolas, sendo assim,  “[...]deixar contaminar o ensino fundamental com atividades que julgamos típicas da educação infantil [...]” (p. 24). Atividades lúdicas que incentivam à imaginação e instigam a curiosidade das crianças.
        Mello diz que a escrita tem que ser mais uma das linguagens de expressão das crianças, que tragam conteúdo, que tragam significado e não um processo totalmente mecanizado, fazendo com que os pequenos escrevam frases sem sentido para eles, ou que não trazem nenhum grau de importância para sua compreensão de mundo. Exercitando, desse modo, o  processo de formação e organização de seus pensamentos e suas ideias.
        Quando a criança tem a oportunidade de escolher sobre o que falar, o que escrever, o que ler... a imaginação já é despertada instintivamente. É nesse momento que ela sonha com aventuras submarinas, guerras espaciais, perseguições à cavalo, princesas e príncipes. É assim que a criança ganha autonomia para escrever.
      Não escrever perfeitamente, pontuando excelentemente cada frase, empregando todas as crases, reconhecendo todos os dígrafos, e sabendo pelo fonema como empregar cada letra. Mas escrever na verdade para ser entendida. Para transmitir aquilo que ela acredita, pensa, sonha, deseja... É crescer em suas ideias.